CAF: Pilar 4 - Adoção (Microsoft)
Fala galera! Seis tão baum?
Depois de definirmos a estratégia, estruturarmos o planejamento e prepararmos a fundação técnica com o Pilar Ready, agora é hora de botar os workloads pra rodar!
Vamos falar do Pilar 4 - Adoção, que é onde a mágica realmente começa a acontecer.
Série completa até aqui:
Pilar Adoção: entregando valor na nuvem
O Pilar Adoção tem como foco principal colocar workloads em produção com segurança, eficiência e valor agregado. Aqui você escolhe entre migrar sistemas existentes ou construir soluções cloud-native.
- Documentação oficial: CAF - Adoção
Duas abordagens principais
Caminho | Quando usar | Tecnologias envolvidas |
---|---|---|
Migração | Para sistemas existentes que precisam sair do ambiente atual | Azure Migrate, Site Recovery, DB Migration |
Inovação | Para novos produtos ou reconstruções | AKS, App Service, Functions, DevOps, IaC |
1. Adoção por Migração
Quando sua aplicação já existe e você quer aproveitar a nuvem para modernizar ou reduzir custos, você pode:
- Fazer uma lift-and-shift com ferramentas como Azure Migrate
- Migrar bancos de dados com Database Migration Service
- Rehost ou replatform aplicações legadas
Quer entender melhor como escolher a melhor estratégia de migração? Recomendo esse artigo onde detalho os 5 R’s da nuvem — Rehost, Refactor, Rearchitect, Rebuild e Replace — e quando aplicar cada um: Os 5 R’S para migrar seus recursos para nuvem
- Ferramenta útil: Azure Migration Guide
2. Adoção por Inovação (Cloud-Native)
Para cargas novas ou que precisam de escalabilidade elástica, você pode construir apps cloud-native com:
- Azure Kubernetes Service (AKS)
- Azure Container Apps
- Azure Functions + Logic Apps
- Azure DevOps com Terraform ou Bicep
Dica: Use práticas modernas como CI/CD, arquitetura orientada a eventos e observabilidade desde o início.
3. Acompanhamento e métricas de sucesso
Cada carga migrada ou construída deve ser acompanhada por indicadores como:
- Tempo de resposta ou desempenho
- Custo por usuário ou por operação
- SLA e disponibilidade
Satisfação do cliente ou usuário interno
- Azure Monitor + Application Insights são ótimos para isso
Exemplo prático: Adoção bem feita = valor entregue
Uma empresa que precisa sair de um datacenter físico por conta de contrato encerrado decide:
- Migrar três aplicações críticas com Azure Migrate
- Modernizar seu sistema de atendimento com Azure Functions e Power Platform
- Usar Azure Monitor + Defender para garantir segurança e visibilidade
- Implantar tudo com Terraform e pipelines do GitHub Actions
Resultado? Adoção planejada, sem downtime, com observabilidade e escala.
Conclusão
O Pilar Adoção é onde sua estratégia sai do papel e começa a gerar valor de verdade. Mas não se esqueça: cada workload exige planejamento, medição e melhorias contínuas.
No próximo artigo da série, vamos entrar no Pilar Governança, onde definimos os limites, políticas e controles para proteger tudo que foi construído até aqui.
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