Azure Landing Zones — A base para uma nuvem segura, escalável e governada
Fala galera! Tudo certo?
Se você está começando sua jornada no Azure ou quer evoluir a maturidade dos seus ambientes, precisa conhecer o conceito de Landing Zones.
Elas são a fundação arquitetural recomendada pela Microsoft para garantir que sua nuvem seja segura, escalável, governada e preparada para crescer com consistência.
O que são Landing Zones?
Landing Zones são implementações padronizadas de ambientes no Azure, com tudo que você precisa para receber workloads com segurança e governança desde o primeiro dia.
Elas fazem parte do Cloud Adoption Framework da Microsoft {:target=”_blank”} e são compatíveis com os princípios do Well-Architected Framework {:target=”_blank”}.
O que uma Landing Zone inclui?
- Estrutura de subscriptions e resource groups
- Rede virtual com conectividade híbrida (VPN, ExpressRoute)
- Azure Policy e RBAC aplicados desde o início
- Monitoramento com Azure Monitor e Log Analytics
- Segurança com Microsoft Defender for Cloud e Key Vault
- Identidade com Entra ID, PIM e Conditional Access
- Auditoria e compliance com Azure Security Center e Blueprints
Tudo isso pode ser implementado com Infraestrutura como Código (IaC) usando Terraform {:target=”_blank”}, Bicep {:target=”_blank”} ou ARM Templates.
Tipos de Landing Zones
Tipo | Indicado para | Complexidade | IaC disponível |
---|---|---|---|
Start Small | MVPs, testes, times pequenos | Baixa | Terraform, Bicep |
Enterprise-Scale | Grandes empresas, múltiplas equipes | Alta | Terraform, Bicep |
Custom | Ambientes com requisitos específicos | Variável | Adaptável |
A Microsoft mantém um repositório oficial com exemplos e módulos reutilizáveis: GitHub - Azure Landing Zones {:target=”_blank”}
Benefícios reais de usar Landing Zones
- Padronização: todos os ambientes seguem o mesmo modelo, facilitando suporte e auditoria.
- Governança desde o início: políticas, tags, bloqueios e controles já aplicados.
- Segurança embutida: identidade, rede e dados protegidos por padrão.
- Escalabilidade: estrutura pronta para crescer com múltiplas subscriptions e equipes.
- Automação: tudo versionado e implantado via pipelines CI/CD.
- Compliance: facilita aderência a normas como LGPD, ISO 27001, SOC 2, etc.
Como começar com Landing Zones
- Estude os fundamentos
- Documentação oficial do Azure Landing Zones {:target=”_blank”}
- Escolha a abordagem de IaC
- Clone os repositórios oficiais
- GitHub - Azure Landing Zones Terraform {:target=”_blank”}
- GitHub - Azure Landing Zones Bicep {:target=”_blank”}
- Adapte para seu cenário
- Número de subscriptions
- Conectividade com on-premises
- Requisitos de segurança e compliance
- Naming conventions e tagging
- Implemente com GitOps e pipelines
- Azure DevOps ou GitHub Actions
- Validação com
terraform plan
oubicep build
- Deploy automatizado com approvals e ambientes
Dicas práticas
- Use Management Groups para organizar suas subscriptions por função (prod, dev, sandbox).
- Aplique Azure Policy para garantir que recursos sigam padrões definidos.
- Configure Diagnostic Settings em todos os recursos críticos.
- Use Blueprints ou Custom Policies para compliance regulatório.
- Habilite Defender for Cloud para insights de segurança e recomendações automáticas.
Recursos complementares
- CAF - Cloud Adoption Framework {:target=”_blank”}
- WAF - Well-Architected Framework {:target=”_blank”}
- Azure Architecture Center {:target=”_blank”}
- Microsoft Learn - Módulo de Landing Zones {:target=”_blank”}
Conclusão
Landing Zones são a base de uma arquitetura profissional no Azure.
Elas ajudam a evitar ambientes improvisados, reduzem riscos e aceleram entregas com segurança e governança.
Se você está começando no Azure ou quer escalar com consistência, não pule essa etapa.
Compartilha esse post com quem tá montando ambientes na nuvem e quer fazer isso do jeito certo.
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Forte abraço!