Post

WAF: Pilar 3 - Otimização de Custos (Microsoft)

Fala galera! Seis tão baum?

Seguimos firme na nossa série sobre o Well-Architected Framework (WAF) da Microsoft, e hoje vamos falar sobre um dos pilares mais populares — e muitas vezes mais negligenciados: Otimização de Custos.

Se você ainda não viu os artigos anteriores, dá uma olhada:

Pilar Otimização de Custos: mais valor, menos desperdício

O objetivo aqui não é simplesmente “gastar menos”, mas sim gastar melhor. A ideia é maximizar o valor entregue por cada workload, equilibrando desempenho, confiabilidade e segurança com o orçamento disponível.

Práticas recomendadas para otimização de custos no Azure

1. Crie uma cultura de FinOps

  • Envolva times de tecnologia, finanças e produto
  • Use tags para rastrear gastos por equipe ou projeto
  • Estabeleça ownership sobre recursos e orçamentos

Dica: Cada time deve saber quanto consome e como pode melhorar — isso muda o jogo.

2. Monitore e analise continuamente

  • Use Azure Cost Management + Billing para visualizar gastos
  • Configure alertas e orçamentos por subscription ou grupo
  • Avalie tendências e identifique picos inesperados

  • Ferramenta útil: Azure Cost Management

3. Aproveite descontos e benefícios

  • Use Azure Reservations para workloads previsíveis
  • Ative o Azure Hybrid Benefit para licenças existentes
  • Avalie uso de Spot VMs para cargas não críticas

  • Azure Reservations
  • Azure Hybrid Benefit

4. Dimensione corretamente seus recursos

  • Evite superprovisionamento (VMs grandes demais, storage ocioso)
  • Use escalabilidade automática e desligamento fora do horário comercial
  • Crie ambientes sob demanda e destrua quando não forem mais usados

Dica: Nem todo ambiente precisa simular produção — economize em Dev/Test.

5. Otimize por uso e por tarifa

EstratégiaBenefício
Uso sob demandaFlexibilidade, ideal para cargas variáveis
Reservas e planosEconomia para cargas previsíveis
SKUs adequadosEvita pagar por recursos que não usa
Ambientes temporáriosReduz custo em testes e homologações

Exemplo prático: Cortando custos sem cortar valor

Uma empresa rodava 20 VMs em tamanho Standard_D4s_v3 para ambientes de homologação que ficavam ligados 24/7. Ao aplicar o Pilar de Otimização de Custos, ela:

  • Redimensionou para D2s_v3
  • Ativou desligamento automático fora do horário comercial
  • Usou Azure Reservations para produção
  • Aplicou tags e alertas de orçamento

Resultado: economia de mais de 40% sem impacto na operação

Conclusão

O Pilar Otimização de Custos não é sobre “economizar por economizar” — é sobre gastar com inteligência, com visibilidade e com responsabilidade.

No próximo artigo da série, vamos explorar o Pilar Excelência Operacional, com foco em automação, monitoramento e melhoria contínua.

Se você tiver alguma dúvida ou comentário, sinta-se à vontade para compartilhá-los conosco na seção de comentários abaixo!

Forte abraço!

Este post está licenciado sob CC BY 4.0 e pelo autor.