Post

WAF: Pilar 2 - Segurança (Microsoft)

Fala galera! Seis tão baum?

Dando sequência à nossa série sobre o Well-Architected Framework (WAF) da Microsoft, hoje vamos falar sobre um dos pilares mais críticos e sensíveis da arquitetura em nuvem: o Pilar 2 - Segurança.

Se você ainda não viu os artigos anteriores, recomendo começar por aqui:

Pilar Segurança: protegendo dados, identidades e aplicações

Segurança é sobre confidencialidade, integridade e disponibilidade. No Azure, isso significa proteger seus recursos contra acessos indevidos, vazamentos de dados, ataques externos e falhas internas — tudo isso sem atrapalhar a operação.

O WAF propõe uma abordagem baseada em Zero Trust, onde nada é confiável por padrão e tudo precisa ser verificado, monitorado e protegido.

Práticas recomendadas para segurança no Azure

1. Estabeleça uma baseline de segurança

  • Defina configurações mínimas obrigatórias
  • Aplique políticas com Azure Policy e Blueprints
  • Audite e revise periodicamente

  • Governance Benchmark

2. Implemente identidade como controle primário

  • Use Microsoft Entra ID para autenticação e autorização
  • Ative MFA e acesso condicional
  • Implemente RBAC e PIM para controle de privilégios

  • Ferramenta útil: Microsoft Entra ID

3. Proteja dados com classificação e criptografia

  • Classifique dados por sensibilidade (ex: público, confidencial, altamente confidencial)
  • Use Azure Key Vault para armazenar segredos e chaves
  • Criptografe dados em repouso e em trânsito

  • Azure Key Vault

4. Segmente redes e controle tráfego

  • Use VNets, NSGs e Azure Firewall
  • Implemente microsegmentação e Private Link
  • Ative proteção contra DDoS

  • Ferramenta útil: Network Security Design

5. Monitore e responda a ameaças

  • Use Defender for Cloud para visibilidade e proteção
  • Implemente Microsoft Sentinel para SIEM/SOAR
  • Crie planos de resposta a incidentes e simule ataques

  • Ferramenta útil: Microsoft Defender for Cloud

Exemplo prático: Segurança que evita prejuízo

Imagine uma empresa que armazena dados sensíveis de clientes e não usa MFA nem criptografia. Um atacante obtém acesso a uma conta privilegiada e extrai dados confidenciais.

Ao aplicar o Pilar Segurança corretamente, ela teria:

  • Ativado MFA e acesso condicional
  • Usado Key Vault para proteger segredos
  • Classificado dados e aplicado criptografia
  • Monitorado acessos com Defender e Sentinel

Resultado: incidente evitado, conformidade mantida e reputação preservada

Conclusão

Segurança não é um produto — é uma cultura e uma prática contínua. O Pilar Segurança do WAF te ajuda a construir workloads que resistem a ameaças, protegem dados e mantêm a confiança dos usuários.

No próximo artigo da série, vamos explorar o Pilar Otimização de Custos, com foco em eficiência financeira e controle de gastos na nuvem.

Se você tiver alguma dúvida ou comentário, sinta-se à vontade para compartilhá-los conosco na seção de comentários abaixo!

Forte abraço!

Este post está licenciado sob CC BY 4.0 e pelo autor.