WAF: Pilar 1 - Confiabilidade (Microsoft)
Fala galera! Seis tão baum?
Dando sequência à nossa nova série sobre o Well-Architected Framework (WAF) da Microsoft, hoje vamos explorar o Pilar 1 - Confiabilidade — que é a base para garantir que seus workloads funcionem mesmo quando algo dá errado.
Se você ainda não viu o artigo introdutório, recomendo começar por aqui:
Pilar Confiabilidade: projetando para sobreviver a falhas
Confiabilidade é a capacidade de um sistema de recuperar-se de falhas e continuar operando dentro dos níveis esperados de desempenho e disponibilidade.
No mundo da nuvem, falhas são inevitáveis — seja por problemas de rede, bugs, limitações de serviço ou até erros humanos. O segredo está em projetar com resiliência desde o início.
- Documentação oficial: Reliability design principles - Microsoft Learn
- Avaliação oficial: Well-Architected Reliability Assessment
Práticas recomendadas para confiabilidade no Azure
1. Entenda os requisitos de negócio
- Qual é o SLA esperado?
- Quanto tempo o sistema pode ficar fora do ar?
Quais componentes são críticos para o negócio?
- Use essas respostas para definir metas de disponibilidade e recuperação (RTO/RPO).
2. Projete para resiliência
- Use zonas de disponibilidade e regiões redundantes
- Implemente escalabilidade automática para lidar com picos
- Separe componentes críticos dos não críticos
- Aplique padrões como retry, circuit breaker e fallback
Dica: Nem tudo precisa ser 100% resiliente — foque nos componentes que afetam diretamente a experiência do usuário.
3. Implemente recuperação de desastres
- Use Azure Backup e Site Recovery
- Tenha planos de failover e failback documentados
- Faça testes regulares de recuperação
Mantenha backups imutáveis e consistentes
- Azure Backup
- Azure Site Recovery
4. Monitore e antecipe falhas
- Use Azure Monitor e Log Analytics para detectar problemas
- Configure alertas com Action Groups
Implemente auto-healing e automação de correção
- Ferramenta útil: Azure Monitor Overview
Exemplo prático: Confiabilidade que salva o dia
Imagine uma empresa que tem um e-commerce rodando no Azure App Service. Durante uma campanha de marketing, o tráfego explode e o serviço cai.
Ao aplicar o Pilar Confiabilidade, ela teria:
- Configurado escalabilidade automática
- Distribuído a aplicação em múltiplas zonas
- Monitorado o tráfego com Azure Monitor
- Criado backups e plano de recuperação com Site Recovery
Resultado: sistema resiliente, vendas mantidas e reputação preservada
Conclusão
Confiabilidade não é sobre evitar falhas — é sobre estar preparado para elas. Ao aplicar esse pilar, você constrói sistemas que resistem, se recuperam e continuam entregando valor mesmo sob pressão.
No próximo artigo da série, vamos explorar o Pilar Segurança, com foco em identidade, dados e proteção contra ameaças.
Se você tiver alguma dúvida ou comentário, sinta-se à vontade para compartilhá-los conosco na seção de comentários abaixo!
Forte abraço!