Post

Diferença entre Infrastructure as Code (IaC) e Configuration Management (CM)

Fala galera! Seis tão baum?

Duas abordagens comuns de automação de TI são Infrastructure as Code (IaC) e Configuration Management (CM). Neste artigo, exploraremos a diferença entre IaC e CM e como cada abordagem é usada na prática.

Por que automatizar?

Automação de TI tem sido uma ferramenta valiosa para empresas de todos os tamanhos há muitos anos. Com a crescente complexidade da infraestrutura de TI e a necessidade de eficiência e agilidade, a automação tornou-se ainda mais importante.

Automatizar processos de TI pode economizar tempo, reduzir erros e aumentar a consistência.

Benefícios e Importância da Automação de TI

Antes de mergulharmos na diferença entre IaC e CM, é importante entender por que a automação de TI é tão importante.

  • Redução de Erros: Quando as tarefas de TI são executadas manualmente, há uma chance maior de erro humano. A automação pode reduzir esses erros e aumentar a precisão.
  • Consistência: Quando as tarefas são executadas manualmente, pode haver variação nos resultados. A automação pode garantir que as mesmas tarefas sejam executadas da mesma forma toda vez.
  • Tempo: A automação pode executar tarefas muito mais rapidamente do que os humanos, permitindo que as equipes de TI se concentrem em atividades mais estratégicas.
  • Escalabilidade: A automação pode ajudar a equipe de TI a lidar com cargas de trabalho maiores e mais complexas.

Agora, vamos examinar a diferença entre IaC e CM.

O que é Infrastructure as Code (IaC)

Infrastructure as Code (IaC) é uma abordagem para gerenciar e provisionar infraestrutura de TI usando código. Com IaC, a infraestrutura é tratada como se fosse software, com todo o código-fonte armazenado em um repositório de controle de versão. Quando a infraestrutura precisa ser provisionada ou alterada, um script é executado para fazer as alterações necessárias.

Exemplos populares de ferramentas IaC incluem Terraform, Bicep, CloudFormation e Pulumi.

IaC é usado para gerenciar recursos de infraestrutura em nuvem, como servidores, redes, instâncias de banco de dados e outros serviços. Ao usar IaC, as equipes de TI podem provisionar e gerenciar infraestrutura rapidamente e de forma consistente, sem a necessidade de intervenção manual.

Configuration Management (CM)

Configuration Management (CM) é uma abordagem para gerenciar e manter o estado de sistemas de TI. Com CM, as configurações de software são gerenciadas e mantidas por meio de scripts e ferramentas de automação.

Exemplos populares de ferramentas CM incluem Ansible, Puppet, SaltStack e Chef.

CM é usado para garantir que os sistemas estejam configurados corretamente e permaneçam nesse estado ao longo do tempo. Por exemplo, se um servidor precisa ter um determinado software instalado e configurado para ser executado corretamente, o CM garante que o software seja instalado e configurado corretamente e mantido nesse estado ao longo do tempo. O CM também é usado para gerenciar atualizações e patches de software em vários sistemas de forma consistente.

Diferenças entre IaC e CM

Embora IaC e CM sejam abordagens de automação de TI, há diferenças importantes entre as duas. A principal diferença é que IaC é usado para gerenciar a infraestrutura, enquanto CM é usado para gerenciar a configuração de sistemas de TI.

IaC se concentra em provisionar recursos de infraestrutura de forma consistente, enquanto CM se concentra em manter o estado correto de sistemas de TI ao longo do tempo.

Outra diferença importante é que IaC geralmente é usado em ambientes em nuvem, enquanto CM é usado em ambientes on-premise e em nuvem. Isso ocorre porque a infraestrutura em nuvem é geralmente provisionada e gerenciada usando APIs, tornando a abordagem IaC mais fácil de usar.

Tudo junto e misturado

Embora IaC e CM possam ser usados separadamente, a combinação das duas abordagens pode ser muito poderosa. Ao usar IaC e CM em conjunto, é possível provisionar recursos de infraestrutura e, em seguida, gerenciar sua configuração ao longo do tempo de forma consistente e automatizada. Isso pode levar a um gerenciamento mais eficiente e seguro de sistemas de TI, além de reduzir a carga de trabalho manual dos administradores de sistemas.

O estado da arte

Além de serem usados em conjunto, a integração de IaC e CM em uma esteira de CI/CD pode proporcionar ainda mais benefícios. Ao adicionar IaC e CM em um fluxo de CI/CD, é possível provisionar recursos de infraestrutura, configurá-los automaticamente e implantar o software no topo dessa infraestrutura.

Isso significa que todo o processo de implantação pode ser automatizado e testado com mais facilidade, tornando o processo mais seguro e consistente.

Por exemplo, se um desenvolvedor precisa implantar uma nova versão do software em um ambiente de teste, a esteira de CI/CD pode provisionar a infraestrutura necessária automaticamente usando IaC. Em seguida, a esteira pode configurar automaticamente a infraestrutura usando CM e implantar o software no topo da infraestrutura. Isso garante que todo o processo seja consistente, seguro e automatizado, reduzindo a possibilidade de erros humanos e aumentando a velocidade de entrega.

A combinação de IaC e CM em uma esteira de CI/CD pode ajudar a alcançar o estado da arte em automação de TI, proporcionando uma solução completa e automatizada para provisionamento de infraestrutura, configuração de sistemas e implantação de software.

E no mundo real?

Um exemplo de automação em nuvem usando IaC e CM pode ser implementado no Microsoft Azure, usando as ferramentas Terraform para IaC e Ansible para CM. Para automatizar todo o processo de provisionamento de infraestrutura, configuração de sistemas e implantação de software, podemos usar o Azure Pipelines como nossa esteira de CI/CD.

Para começar, podemos criar um repositório no Azure DevOps para armazenar nossos arquivos de configuração de infraestrutura e de sistema. Em seguida, podemos configurar uma esteira de CI/CD no Azure Pipelines para disparar o processo de automação sempre que houver uma nova alteração no repositório.

O primeiro passo é usar o Terraform para provisionar os recursos de infraestrutura no Azure, como máquinas virtuais, redes virtuais e outros recursos. Isso pode ser feito criando arquivos de configuração do Terraform (como .tf) para descrever a infraestrutura que desejamos provisionar.

Em seguida, podemos usar o Ansible para configurar automaticamente a infraestrutura, instalando e configurando software nos sistemas. Isso pode ser feito criando arquivos de configuração do Ansible (como .yml) para descrever os passos necessários para configurar cada sistema.

Finalmente, podemos usar o Azure Pipelines para implantar o software em cima da infraestrutura configurada. Isso pode ser feito criando um pipeline de implantação que compile o software, crie um pacote de implantação e o implante automaticamente em cima da infraestrutura configurada.

Com essa abordagem, todo o processo de automação pode ser disparado automaticamente sempre que houver uma nova alteração no repositório, proporcionando uma solução completa de automação.

Conclusão

IaC e CM são abordagens importantes para automação de TI, permitindo que a infraestrutura e os sistemas de TI sejam gerenciados de forma consistente e segura.

Ao combinar essas abordagens em uma esteira de CI/CD, é possível obter uma solução completa e automatizada para provisionamento de infraestrutura, configuração de sistemas e implantação de software.

Usando ferramentas populares como Terraform, Ansible e Azure Pipelines, é possível implementar essa abordagem em um ambiente de nuvem como o Microsoft Azure, permitindo que as empresas aproveitem ao máximo a automação de TI para aumentar a eficiência, reduzir erros e aumentar a escalabilidade.

É isso galera, espero que gostem!

Forte Abraço!

Este post está licenciado sob CC BY 4.0 e pelo autor.